domingo, 15 de fevereiro de 2009

TEXTOS DE DOMINGO

OS APELIDOS

Tenho observado como nascem os apelidos. Uns são engraçados, mas outros nem tanto. Aliás, nem sei como os apelidados aguentam serem chamados daquele jeito. Uns são inofensivos, outros são carinhosos, mas carregados de enorme preconceito. 

Uma anedota antiga conta que tinha um menino que era apelidado de “garapa”. Por não ter aceitado aquele apelido e demonstrado isso publicamente, o pessoal se aproveitava daquela situação e não poupava o pobre menino. Um dia ele resolveu falar com o delegado. Ele prontamente publicou uma portaria proibindo que as pessoas apelidassem o menino. Como a mente humana é cheia de criatividade, principalmente quando é pra fazer o que não presta, resolveram montar um esquema pra apelidar de um jeito diferente. Era mais ou menos assim: Grupinhos postavam-se em pontos da cidade. Uns gritavam: água! Outros diziam: açúcar! Outros, por sua vez, gritavam: mistura!

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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.