quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NOTÍCIA AUTOBIOGRÁFICA

Sou diariamente mal compreendida, mal avaliada e mal definida. Durante os anos de minha vida - centenas? Milhares? - corri séculos e séculos, através dos mais diversos países, rasgando horizontes, como sinal de liberdade.

Os ventos que tenho soprado durante todos esses anos têm sido de paz e perspectivas de futuro para as nações.

Sem mim não sei se as nações teriam sobrevivido. No máximo, estariam destroçadas e sem esperança de melhoria.

Meus ares são bons. Sopram a favor de todas as formas de liberdade. A de expressão é o centro de minha atenção e dos outros.

Dizem por aí que sou um mal necessário. Digo que não sou um mal, mas um bem indispensável.
Dizem também que fui criada pelos gregos. Benditos gregos!

Não bendigo aqueles que me interoretam erroneamente a ponto de me colocar no centro de situações embaraçosas e de execessos de liberdade. Não. Não sou isso, de jeito nenhum.

Sou algo relacionada a equilíbrio, juízo, liberdade, tolerância, respeito. Não posso comungar com os excessos, baderna.

Democracia não é sinônimo de desrespeito e invasão do direito do outro.

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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.