domingo, 11 de dezembro de 2011

QUEM SABE É NEN

Antônio patrício de Carvalho (Nen) ficou conhecido na cidade por duas ocupações. A primeira, comerciante. Depois, entrou na política e foi vereador e vice-prefeito. 

Cada vez que recebo um troco, lembro-me de um pequeno episódio que aconteceu comigo: ao receber um troco de Nen, ele foi me repassando as notas, contando a partir do valor da mercadoria. Eu, ainda criança, não compreendia que estava recebendo o troco de forma correta. No fim, peguei o dinheiro e saí correndo, porque pensava que o troco estava demais. 

Como pessoa que mexo com as letras, estive matutando nesses dias para escrever corretamente sua alcunha: Nen ou Nem? Das duas grafias, prefiro grafar com n (ene) pelo seguinte motivo: se seu nome é uma forma reduzida de neném, então eu tenho razão. Um de seus familiares me respondeu a origem do nome quando eu indagava: quem botou o apelido de Nen? “Alguém chamava-o Nenem.” Isso. Se assim for, tenho razão. 

E o “quem sabe é Nen?” Contaram-me que em Umari  corria lá esse ditado. Só não sei sua origem. Mas, vez por outra, diziam: quem sabe é Nen! 

(Texto publicado na edição de número 81 do Jornal de Upanema) 

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