sábado, 7 de janeiro de 2012

CRÔNICA

PALAVRAS

Palavras, palavras, palavras...

Quando penso no meu mundo, se me vem essa palavra "palavras"...

Quando a noite vem só é triste, vem na minha direção essas palavras.

Tão secretas ou incertas, mas minhas palavras não são certas. Meu mundo de cor ou sem cor só expressa uma prisão, minha luz que não ilumina o meu canto sem recanto.

O meu quarto sem espaço só me dá desaconchego. Mas não tive oportunidade de controlar as minhas emoções. Nas noites secretas, tão incertas eu me encontrei com o tempo que só me deu tristeza. Me refletia só no meu espelho tão sem refletição.

Tudo sem segurança, sem explicação. Nada é importante, senão o meu sonho que posso tê-lo só pra mim. Esse sonho tão secreto sem compartilhar algo seguro, sem segurança. Escrevo folhas e folhas sem te explicar.

Quando olho as minhas linhas do tempo eu desejo que elas se partam. Não quero esse tipo de lixo. Não quero esse tipo de vento. Quero tudo novo, tudo limpo. Quero o tempo com cor, com sonhos magníficos. Queor a utopia. Quero o sangue positivo.

Queria o filme, a canção, a história mais linda só para mim. Quero ainda um coração em meu favor, com tantas partes e com inúmeros sentidos. Queria a última carta de baralho, o último dia pra nascer. Quem sabe, amanhã esse meu querer se realize. Meu diploma não será de uma universidade e nem de um curso, mas sim, será da vida. 

(Aline Mendonça - Aluna da 1ª série "C" da Escola Estadual José Calazans Freire)






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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.