terça-feira, 3 de janeiro de 2012

VOTOS DE ÁGUA ABAIXO

Por todo o país assistimos diariamente os alagamentos das casas e ruas. De ontem para cá, o noticiário está focado em Minas Gerais, que é governado pelos tucanos há não sei quantos anos. 

Em São Paulo e Rio não é tão diferente. 

Fico a imaginar os discursos dos candidatos nos palanques e as promessas nos programas eleitorais. O que eles (os políticos) disseram não passam nem perto do que realizam. 

Nunca é demais repetir que os políticos quando são candidatos são preparados até para governar o céu, se Deus deixasse. Quando assumem o poder, há até quem transforme isso aqui em inferno dos brabos.

Escandalizo-me com a incompetência dos candidatos no que se refere a cheias. É uma situação vexatória que grande parte dos moradores passam a cada ano de enchente. Com as águas, dizem os especialistas que muitos votos também descem para nunca mais voltar.

Baixando aqui, a coisa não é diferente: passamos por um aperreio grande em 2009 por causa do grande volume de chuva. Houve arremedeio de todo jeito, mas o problema ficou a léguas de ser resolvido.

Dois mil e dez e dois mil e onze foram longânimos para com todos nós. Dois mil e doze já chegou, mas a solução, não.

Se as chuvas deste ano forem  parecidas com as de dois mil e nove, não sei o que poderá acontecer.


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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.