domingo, 6 de julho de 2014

DE MÃO NÃO, JOÃO!

Um cara gostava de contar pabulagem, principalmente no que se refere à riqueza. 

Reunido numa casa de família, ele soltava a língua, num papo leve, e todos atentos ao que ele dizia, mas sem acreditar. 

Quando estava bem empolgado, disse: “tenho esse meu trabalho humilde, de tentar adivinhar o futuro dos outros, mas não preciso disso, pois meu pai é rico, muito rico e tem muitas fazendas, muito gado, muito carro...” Ao dizer “muito carro”, o dono da casa logo atalhou, olhando para o filho mais novo e com voz severa, disse: “carro de mão, não João!” 

O homem sentiu a zombaria, mas entendeu que o pai estava repreendendo uma suposta fala do filho. Assim, não se ofendeu com o dono da casa, mas ficou chateado com o menino, mesmo sem este ter culpa.

(Da coluna do Jornal de Upanema, edição de junho)

Nenhum comentário:

TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.