Olho pro céu e vejo um avião que vai passando. A frase até parece com o trecho de uma das músicas que João Marinho roda nas manhãs de domingo na FM 104,9. Não. Queria apenas voltar a falar nos aviões que passam quase diariamente nos céus upanemense.
Não tem quem consiga ouvir um barulho daqueles e ficar dentro de casa. O jeito é sair e olhar. Depois perguntar ao vizinho: "o que eles estão fazendo?" "Será do governo (ou da governa)?" como dizem alguns.
Ao ver um avião não consigo me esquecer da música "Medo de avião", de Belchior e da história que ele contou. Indagado como foi que ele produziu aquela canção, ele disse: "eu viajava para fazer um show internacional. Uma senhora muito medrosa segurou minha mão até chegarmos no local." Terminou a história de Belchior e passarei a contar outra, que é mais sem graça que a de Belchior. Ocorreu aqui mesmo. Contarei só para que o leitor tenha algo para ler hoje. Mesmo que fique falando mal de mim.
Foi assim: Num dos anos da década de 80, um avião pousou aqui na cidade não sei se para levar um paciente para Mossoró, pois as estradas estavam intransitáveis. Quando o aparelho voador decolou, muita gente ficou acompanhando-o com a vista e ao mesmo tempo andando rápido. Uma delas tropeçou numa pedra e esparramou-se pelo chão. Foi uma mangonça geral.
P.S.
Aviões não são apenas aparelhos voadores, mas também é nome de banda forrozeira - que Silva Júnior tanto adora e eu não quero nem saber.
Um comentário:
No fundo no fundo vc também gosta.
Turucutucudignow
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