Ele parece um bicho, mas não é. Muita gente tem medo dele quando chega próximo, em momentos solenes.
"Ele não morde", adverte uns, quando as pessoas têm medo de chegar perto dele.
Essa coisa é adorada por muitas pessoas e detestadas por outras. Já botaram muitos apelidos nele. Um deles é "aparelho". Ludugero, o conhecido Coronel Ludugero, foi quem chamou aquilo de "aparêi". "Botar a boca no aparêi".
O bicho de Bandeira foi muito menos enigmático do que o meu. O bicho de Bandeira foi muito mais interessante, porque foi poetizado. Um bicho nos detritos. O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.
O meu bicho é um microfone, que apesar de não morder, às vezes dá muito medo de se falar o que não deve.
"Ele não morde", adverte uns, quando as pessoas têm medo de chegar perto dele.
Essa coisa é adorada por muitas pessoas e detestadas por outras. Já botaram muitos apelidos nele. Um deles é "aparelho". Ludugero, o conhecido Coronel Ludugero, foi quem chamou aquilo de "aparêi". "Botar a boca no aparêi".
O bicho de Bandeira foi muito menos enigmático do que o meu. O bicho de Bandeira foi muito mais interessante, porque foi poetizado. Um bicho nos detritos. O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.
O meu bicho é um microfone, que apesar de não morder, às vezes dá muito medo de se falar o que não deve.
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