Uma das coisas que tenho mais perdido e achado são as canetas. Há tempos que não sei se perco mais do que acho.
Recentemente tenho achado ou ficado com canetas dos outros, mais do que os outros de mim. A gente sem querer, pega uma para assinar um livro de ponto e o dono não aparece mais. O jeito é ficar com ela.
Ficar com o que achou dos outros parece ser algo corriqueiro e pacífico, mas não é. A coisa passa pela moral, do ter um objeto que não seja da gente.
Machado de Assis discute isso na sua obra "Memórias póstumas de Brás Cubas".
O personagem principal, Brás, acha uma moeda. Depois apanha-a e resmunga: "É minha!"
O "é minha" também está associado à posse de sua amante, que tinha sido namorada há um tempo atrás, que fora tomada por Lobo Neves. Este estava sendo traído por Brás.
Quanto à moeda, o personagem principal acha amoral ficar com a moeda dos outros. No sentido de devolvê-la ao dono, bota anúncio nos jornais e vai até à delegacia de polícia para resolver a questão.
Recentemente tenho achado ou ficado com canetas dos outros, mais do que os outros de mim. A gente sem querer, pega uma para assinar um livro de ponto e o dono não aparece mais. O jeito é ficar com ela.
Ficar com o que achou dos outros parece ser algo corriqueiro e pacífico, mas não é. A coisa passa pela moral, do ter um objeto que não seja da gente.
Machado de Assis discute isso na sua obra "Memórias póstumas de Brás Cubas".
O personagem principal, Brás, acha uma moeda. Depois apanha-a e resmunga: "É minha!"
O "é minha" também está associado à posse de sua amante, que tinha sido namorada há um tempo atrás, que fora tomada por Lobo Neves. Este estava sendo traído por Brás.
Quanto à moeda, o personagem principal acha amoral ficar com a moeda dos outros. No sentido de devolvê-la ao dono, bota anúncio nos jornais e vai até à delegacia de polícia para resolver a questão.
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