Assisto há anos a um lenga-lenga sobre o uso do livro didático na sala de aula. Aprendi durante esse tempo que ele não se consitui numa ferramenta única que o professor pode e deve usar. O livro didático geralmente é o ponto de partida para a utilização de outras estratégias.
E quando esse ponto de partida não pode ser ser concretizado por causa da falta de livros na sala, a gente costuma apelar para a consciência dos alunos. A estratégia sempre dá certo.
Eles alegam que os livros pesam muito. Por isso não podem trazer para a sala.
Nos meus sermões gosto de comparar com o passado:
- No meu tempo de estudante não havia programas de livro didático. Só quem recebia livros eram os professores. Agora que vocês têm os livros, alegam o peso. Que história é essa? Pesado era antigamente, que não existiam os livros. Já as apostilas... Sim. Essas pesam... no bolso.
São esses argumentos que costumo levar para os alunos. Eles entendem e acabam levando o livro para a sala.
Foi pensando neles nessa semana quando vi uma mãe que comprava uma apostila para o filho. Como pesa essa apostila, comentei. Já os livros, não.
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