domingo, 17 de junho de 2018

TEMPO DE POESIA


ARMADILHA

Por Júlia  Costa

Esvaziei-me de sentimentos
Ergui muros para minha proteção
Mantive longe  desejos e vontades
Perigosas armadilhas da ilusão.

Mas tu de mim aproximastes
Com uma voz doce me fez acreditar
Que o muro mantém a dor distante
Mas impede o amor de entrar.

Entusiasmada com tuas  palavras
Que para mim soavam como canção
Destruí os muros, demoli barreiras
Deixei   livre  para  ti o meu coração.

Seduzida pela  grande felicidade
Que  a tua companhia me causava
Amei-te com muita intensidade
Quanto mais te tinha, mais desejava.

Porém minha alegria pouco durou
Logo mostraste tua real intenção
Quando percebestes que era amor
Viraste-me as costas, sem compaixão.




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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.