terça-feira, 7 de abril de 2020

À GUISA DE POESIA

Não estou de bucho cheio
Porque recuso
A toda hora comer
Notícias bem cozidas
Ou requentadas
Do bom gosto
Às mais elaboradas.

São news e news falsas
Que nos dias atuais
As chamamos fakes
Ou outros termos mais.

Se não bastassem as más
Da violência diária
De gente que subtrai, engana, mata
Agora a tal da coisa que veio
Não quer ir tão cedo e maltrata.

Mudo de estação não assisto
Consulto a rede e desisto
Prefiro ler outros assuntos
Que só encontro em velhos jornais
O dia passa, chega a noite
Mas amanhã tem mais.




Nenhum comentário:

TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.