As últimas palavras que ouvi do velho pai foram:
- Ei, tem um cafezinho aí?
Foi no hospital, quando ele já estava piorando das doenças que estava acometido.
Comecei a entender quão forte é o café na vida do nosso povo. Há gente que não passa sem pelo menos uma xícara por dia, porque senão bate aquela dor de cabeça.
Outro disso: falte o feijão, a água, o fôlego, tudo, mas não falte o café.
"Café é meu tudo, minha vida", arrematou.
"Não, não pode, disse eu a ele. Estamos num hospital. Não pode misturar remédio com café."
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