Aqueles olhos não se sabe, primeiro de tudo, sua cor. Não, era definitiva uma cor da que poderíamos dizer "é verde", ou "é azul".
Quando fitava em nossa direção a gente sentia um fuzilamento de olho como se quisesse nos derribar. Um clarão saía daqueles olhos, que vou te contar, não dava para não perguntar:
Que olhos são esses?
E os olhos mudavam de cor a todo instante. Ocorria mudança constante.
E o que ela fazia? Sorrir e sorrir de leve. Como troco, continuava nos fitando, como se dissesse: Não tenho nada com isso muito menos culpa de ter esses olhos assim.
Um dia, os olhos se foram. Partiram não para muito longe. Eles continuam do mesmo jeito num mirar fuzilante.
Seus olhos acompanham o sorriso da face e encantam quem os vê. Há unanimidade de sua beleza.
A unanimidade de sua beleza é artigo que não falta no mercado da perfeição.
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