quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AS DÚVIDAS E AS DECEPÇÕES DA ASSEMBLEIA

Em plena terça-feira, o auditório da Câmara de vereadores estava quase lotado para assistir ao final de alguns capítulos de uma história, que não chegou a novela.
Oséias Montalgghan era o nome do novo presidente há alguns dias. Seu nome era tido como certo para algumas pessoas, mas um nome duvidoso para outras.
Foi por causa da dúvida que muita gente foi ontem tirar a limpo essa história.
E o que o povo viu lá? Antes de ter a certeza do nome do novo presidente, a assembleia viu o que não esperava: um desfalque de nada menos do que quatro vereadores: Elzimar Carvalho, Shirley Costa, Anízio Júnior e Francisco Cazuza (Nenem do Cabano).
Falei em desfalque para usar a linguagem do futebol. Quando há um jogo de futebol e um jogador ou mais não comparecem é porque há algo que o impeça. Segundo as regras, é permitido a substituição.
Como nas regras do regimento isso não é possível, tivemos de assistir a uma sessão com um desfalque, mesmo que permitido pelas regras da Câmara.
Razões do desfalque
Feita a chamada oral e nominal, percebemos que havia uma coisa estranha no ar. Todos os presentes perceberam que aquilo tinha sido combinado. Primeiro: os cinco vereadores presentes estavam ali o presidente pré-eleito; os outros quatro também tinham combinado. Mas para não estarem ali.
A reação do público
A ausência dos quatro edis produziu um mal-estar em grande parte da assistência. Alguém chegou a dizer que a ausência deles é uma falta de respeito e um atentado à democracia.
"Eles deveriam ter vindo votar, mesmo que não lançassem chapas. Poderiam ter vindo votar, mesmo que em branco ou nulo."
"Nós somos obrigados a votar. Por que eles não?"
As falas acima foram de alguns da palteia que não se conformavam com a falta dos quatro.

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PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.