domingo, 8 de junho de 2014

QUEM SE LEMBRA?

Duas lembranças do passado me vieram à memória. A primeira, faz parte da escola do passado, quando eu ainda era menino sambudo e estudava na Escola Estadual Professor Alfredo Simonetti. Eram as carteiras duplas. Digo, eram as carteiras que cabiam dois alunos. 
Esse tipo de carteira escolar - desk -vim saber depois no inglês da antiga quinta série, era bastante pesada e de uma madeira dura, que não me ocorre o tipo.

Só sei que formávamos duplas. Havia uma desvantagem com relação a aprendizagem e o prestamento de atenção às aulas. Se um deles resolvesse não dar atenção ao que o professor explicava, já era aula. Só era muito bom para trabalhos em grupo. Para atividades individuais, era uma dificuldade: ou separava-se os alunos - aí faltavam carteiras, ou tinha que haver muita vigilância para que a cola não fosse inevitável.

Ainda lembro-me dos colegas que faziam dupla comigo. Eu até que gostava, pois não tinha nada que eu desgostasse em escola!

A outra lembrança é dos potes cheios de água para beber. Água friinha, limpa. Era inevitável que os sapos se encostassem para saborear o frio. Ninguém queria deixá-los ali. Por isso, o enxotamento de sapos era comum. 

Através do rei do baião soubemos que antigamente as cervejas eram conservadas em potes. É o que dá para lermos nas entrelinhas de uma música de Luiz Gonzaga.

Ao indagar a pessoas da zona rural sobre a existência de potes, eles disseram quase unânimes que isso não havia mais em suas casas. Nem fiquei surpreso, visto que os bens entre pessoas da zona urbana e rural não difere. Ora, se o consumo é idêntico - o lixo que o diga - então os potes lá também deram lugar às geladeiras assim como na zona urbana.

Quem se lembra das carteiras para dois e os potes?

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Isso eu me lembro bem estudei do 1 ano 2 ano depois vieram as cadeiras individuais que chamávamos de carteiras,tinha alguns professores mais linha dura que nos dias de provas dividia a turma em duas e os números de chamadas impares fazia a prova num dia e os pares no outro.

Régia Gondim disse...

Oh se me lembro.Foi do meu tempo.

TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.