O quadro que pinta aos nossos olhos todas as manhãs no horizonte é praticamente o mesmo: um céu azul e nuvens raras, enquanto espera o sol sair. O máximo que pode acontecer é uma nuvem bem no nível do nascer do sol, que nos permite aquele espetáculo matinal; um sol vermelho rasgando o horizonte que enche os olhos dos privilegiados que acordaram cedo. É um espetáculo gratuito que alegra e faz empurrar sem que caiamos. As nuvens ralas não são ocorrem raramente: são diárias.
O que pintou hoje não é comum em todos os dia do ano. De ponta a ponta do horizonte, havia grossas nuvens que escondiam a claridão que certamente existiria, caso as nuvens estivessem ausentes. Associado a isso, um friozinho que perdurou até bem mais tarde. Os madrugadores estranharam, mas gostaram.
Não vi uma ave no céu sequer para enfeitar mais o cenário.
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