Morrer - dormir - Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa a reflexão
Que dá à desventura uma vida tão longa.
(Shakespeare, W Hamlet. Porto Alegra: L&PM, 2007)
Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entre:
a) consciência de si e angústia humana. d) racionalidade argumentativa e loucura iminente.
b) inevitabilidade do destino e incerteza moral. e) dependência paterna e impossibilidade de ação.
c) tragicidade da personagem e ordem do mundo.
(Do livro didático "Estações Linguagens, Editora Ática, 2020)
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