terça-feira, 29 de março de 2011

VAMOS FINDAR ESQUECENDO AS BANDAS

Como é dito e redito, o brasileiro esquece fácil dos atos falhos que as autoridades praticam. O tempo passa, o tempo voa, e as pessoas deixam as coisas pra lá.

Ficou no imaginário popular o erro praticado pelo poder municipal, neste carnaval, de gastar tanto dinheiro, numa cidade tão pequena, num curto período e pra tão pouca gente.

O retorno financeiro para o poder público é zero. Quanto aos lucros para uma parte da população é visível. Mesmo assim, são poucos que em pouco tempo, uma vez ao ano, recebem esse benefício.

Quando chega a hora de beneficiar os que trabalham o ano inteiro (os servidores) então falta a ação e , dinheiro, porque não tem, isso e aquilo outro.

É preciso que não percamos de vista os altos investimentos no carnaval em detrimento dos reajustes aos servidores.

E também não percamos de vista:

a) Não só a atual administração fez pesados investimentos na festa de momo;

b) Não foi a atual administração que resgatou a tradição do carnaval com um novo modelo de investimento - o investimento pesado do poder público;

c) Não apareceu ainda um candidato a prefeito que tenha a coragem de dizer na campanha que, se eleito, não investirá um tostão furado no carnaval. Ou nem precisa ser tão radical. Antigamente a prefeitura colaborava modestamente com os blocos e tinha o aval do povo. Eu mesmo de fora, via a alegria do povo. (A alegria do carnaval, é claro)

d) Os candidatos a prefeito em 2008 defendiam a continuidade do carnaval (modelo que beneficia uma pequena parte da população).


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PROVÉRBIO

A consideração é inimiga dos apetites.