segunda-feira, 28 de setembro de 2020

ACESSO À UERN ONTEM E HOJE

Ontem - em 1986 - ano em que entrei no curso de Letras, o acesso à UERN era apenas através do vestibular. O candidato pagava uma taxa para fazer a inscrição, fora a mensalidade. Que sorte a nossa que tínhamos uma bolsa de estudos arranjada por Vingt Rosado, via Luiz Cândido. Estudei ainda dois períodos com carnê. A partir do terceiro período - 1987 - a Universidade foi estadualizada. Fiquei sossegado até o final do curso. 

O ingresso - O ingresso foi um pouco penoso porque tive que passar o ano inteiro estudando em casa com material adquirido na biblioteca local. Não havia quotas de nenhuma natureza naquela época. Cada um cuidava de si.

A expectativa - Esperava eu um grande edifício bonito. Na matrícula descobri que não era nada daquilo. Nas aulas encontrei grandes professores que ensinavam de verdade. Havia os incompetentes, como há em todas as profissões.
Regina Coeli, de Redação e Leitura; Josafá Inácio, Latim; Aluísio Barros, Literatura brasileira; Edna Carlos, Literatura portuguesa; Salete Nunes, Inglês. São eles os de alegre memória.
Depois novos cursos foram incluídos. Medicina entre eles.
Depois veio o período em que a maioria das universidades aderiram ao Enem. Umas adotou as duas modalidades. Outras ficaram somente com o Enem. Chegaram as cotas. O Programação e outros que não sei nomear.
A universidade continua formando bons profissionais se assim quiserem. É muito bem avaliada em seus cursos. Merece os parabéns.

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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.