sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CHUVAS


CHUVA DE PEDRA

Não houve chuva de granizo só nos tempos dos Faraós de corações endurecidos, na época em que Moisés queria libertar o povo do jugo egípcio. Todo upanemense que tenha hoje quarenta anos acima se lembra de uma chuva de pedra. Tenho a viva lembrança que aparava pedrinhas de vários tamanhos. Não tinha medo porque não havia motivo pra isso. Porém, alguns adultos achavam que era o fim dos dias. Estive interrogando alguns moradores sobre o assunto. Um deles confirmou o fato e foi bem preciso até na data: 25 de dezembro de 1976.

ONTEM
Ontem o fato se repetiu. Foi no Assentamento Esperança, alguns quilômetros da zona urbana. Uma moradora de lá veio me dizer que teve muito medo da chuva de pedra que caiu ontem na sua localidade. “Eram pedras de vários tamanhos”, disse outra, quando indaguei se eram grandes. “Tinha umas pessoas que aparavam as pedras”, completou ela.

Elas informaram ainda que a chuva de pedra durou bem uns quinze minutos.

Que tanto quinze é esse, meu povo? Pensei.

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PROVÉRBIO

A paixão é má conselheira.