sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A FORÇA DO 15

A força do 15 na Câmara Federal e Senado é notável há muitos anos. Já na eleição para o chefe da nação, tem feito a diferença, mas não teve forças para eleger o cabeça.

Na eleição em que Collor venceu – 1989 – O PMDB, na pessoa de Ulisses Guimarães, ficou no sétimo lugar, numa posição muito longe de disputar o segundo turno. Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf e Afif Domingos ficaram na sua frente, além dos dois que foram para a disputa final: Fernando Collor e Lula.

Nas disputas subseqüentes, a coisa não foi diferente. O partido serviu apenas para apoiar o presidente eleito.

No Estado do Rio Grande do Norte, depois de Garibaldi em 1998, o 15 também não se deu bem. A ex-governadora ficou no poder durante oito anos. Não coube ao PMDB botar um candidato para disputar o governo. Seu apoio, porém, foi decisivo. A governadora eleita saiu vitoriosa também por causa do 15. Nem chegou a emprestar seu número para o vice. Apenas compôs com um demista a disputa para o Senado.

A análise para Upanema tem sido diferente nas últimas três campanhas. A força do 15 foi avassaladora. Há quem aposte num fracasso nas próximas disputas. Ninguém se avechem, não, porque o tempo dirá à gente bem direitinho.

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