Os blackboards ou quadros-negros são de uma época um pouco anterior a mim. Quando comecei a estudar no começo do anos 70, os quadros de parede já eram “bacuraus”.
Minhas professoras escreviam nele com giz e usavam uma esponja como apagador. Naquele tempo eu já observava a dificuldade que elas tinham diante da profissão que abraçavam. O pó de giz na roupa era um dos pontos que dava pra notar quão difícil é a tarefa de lecionar. Afora isso, já percebia que nossas professoras tinham amor ao que faziam.
Juntando o amor delas com o meu, veio a aprendizagem cedo de algumas lições, como o aprendizado da tabuada, da leitura e da escrita. O quadro servia como instrumento de treino da nossa escrita. Chamar alguém ao quadro fazia parte de uma didática rotineira das nossas professoras.
A prática era certa nas aulas de matemática, principalmente quando resolvíamos “problemas” e precisávamos armar umas continhas.
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