CHUVA DE ONTEM - 15mm.
INTENSIDADE - Tem sido intensas as chuvas. Chove quase todos os dias desde março.
VOLTA DO LATIM - Flexão latina
As partes do discurso
As palavras dividem-se em:
1 - Nomes: Substantivos, adjetivos, numerais, pronomes - Os nomes declinam-se (declinação)
2 - Verbos - Os verbos conjugam-se - Os nomes e os verbos têm flexão
3 - Partículas - Advérbios, preposições, conjunções, interjeições - As partículas não têm flexões
(Gramática Latina - José Ladislau Peter)
Acima está um resumo daquilo que chamamos classes de palavras em língua portuguesa.
As classes de palavras constituem-se no esqueleto da língua portuguesa. Se o estudante entende muito delas, tudo ficará mais fácil.
SAÚDE - O novo decreto do governo dá mais um passo rumo à normalidade. Agora não é mais obrigatório o uso da máscara facial. Ressalve-se, porém, para os que apresentarem sintomas respiratórios. Por questão de bom senso, seu uso deve ser permanente, mesmo que a covid seja totalmente extinta.
IDEIAS DE PIERLUIGI - Quanto tempo devo estudar?
Se estudar durante trinta minutos, o ideal é ter um intervalo de dez minutos. Recomenda-se uma atividade física, como alongamento ou uma caminhada ou ainda tocar algum instrumento musical. Nunca deixe a televisão, o videogame, o computador ou smartphone interferirem nos estudos.
No tempo de estudo, concentre-se ao máximo, fazendo a tarefa é não se "livrando" dela. (Do livro "Aprendendo inteligência")
A LENDA DO MILHO
Nos campos começaram a escassear os animais. nos rios e nas lagoas, dificilmente se via a mancha prateada de um peixe. Nas matas já não havia frutas, nem por lá apareciam caças de grande porte: onças, capivaras, antas, veados ou tamanduás. No ar do entardecer, já não se ouvia o chamado dos macucos e dos jacus pois as fontes tinham secado.
Os índios, que ainda não plantavam roças, estavam atravessando um período de penúria. Nas tabas, tinha desaparecido a alegria, causada pela abastança de outros tempos. Suas ocas eram mais tristes, os curumins cochilavam por ali, tristinhos, de barriga vazia.
Os varões da tribo, não sabendo mais o que fazer, trocavam pernas pelas matas, onde já não armavam mais laços, mundéus e outras armadilhas. Armá-las para quê?
Nos carreiros de caça, o tempo havia desmanchado os rastos, pois eles datavam de outras luas, de outros tempos mais felizes.
E o sofrimento foi tal, que certa vez, numa clareira do bosque, dois índios amigos, da tribo dos Guaranis, resolveram recorrer ao poder de Nhandeyara, o grande espírito. Eles bem sabiam que o atendimento de seu pedido estava condicionado a um sacrifício.
Mas que fazer? Preferiam arcar com tremendas responsabilidades a verem suas tribos e seus parentes morrerem de inanição à míngua de recursos. Tomaram essa resolução e, a fim de esperar o que desejavam, se estenderam na relva esturricada.
Veio a noite. Tudo caiu num pesado silêncio, pois já não havia vozes de seres vivos. De repente, a dois passos de distância, surgiu-lhes pela frente o enviado de Nhandeyara.
- Que desejais do grande espírito? - perguntou.
- Pedimos nova espécie de alimento, para nutrir a nós mesmos e a nossas famílias, pois a caça, a pesca e as frutas parece terem desaparecido da Terra.
- Está bem - respondeu o emissário. Nhandeyara está disposto a atender ao vosso pedido. Mas para isso deveis lutar comigo, até que o mais fraco perca a vida.
Os dois índios aceitaram o ajuste e se atiraram no emissário do grande espírito. Durante algum tempo só se ouvia o arquejar dos lutadores, o baque dos corpos atirados ao chão, o crepitar da areia solta atirada sobre as ervas próximas. Dali a pouco, o mais fraco dos dois ergueu os braços, apertou a cabeça entre as mãos e rolou na clareira... Estava morto. O amigo, penalizado, enterrou-o nas proximidades do local. Na primavera seguinte, como por encanto, na sepultura de Auaty (assim se chamava o índio) brotou uma linda planta de grandes folhas verdes e douradas espigas. Em homenagem a esse índio sacrificado em benefício da tribo, os Guaranis deram o nome "auaty" ao milho, seu novo alimento.
(Pingos de leitura - Norma de Castro Leite e Maria Evangelina Generoso - Comunicação e Expressão, Quarta série - Extraído de AMAEducando, n° 42)
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