sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UNS VERSOS

A cidade parada
Como nunca
Vive desolada
E isolada
Num desprezo total.

Nem parece
Que estamos
Num período eleitoral.

Por outras paragens
Sabemos que a coisa
Está quente.

Comícios
Caminhadas
Arrastões.

E aqui?
Quase nada.

Por que aqui
não se gasta
Nem tostões
Nem milhões?

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TRINTA E CINCO

Pela medição de hoje pela manhã, a sangria da nossa barragem está a trinta e cinco centímetros para sangrar. Basta um empurrãozinho que vai.