Manuel Bandeira, poeta que pertencia ao Modernismo brasileiro, escreveu um poema que se enquadra muito bem no dia de hoje.
A "indesejada das gentes" é um belíssimo eufemismo para a morte:
Quando a indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
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