Espero tratar o passado das oposições aqui, nos Estados e na federação.
Pegando de cima, estamos assistindo a duas tentativas dos tucanos em voltar ao poder. Em 2002, Serra perdeu pra Lula, na sua primeira tentativa de chegar ao poder maior do país. Naquele ano, não só Serra perdia a eleição, mas todo o tucanato brasileiro.
Em 2006, de novo Lula não deixa os tucanos voltarem ao poder. Naquele ano, coube a Alckmin o sacrifício de enfrentar um presidente em alta na popularidade, apesar de afogado em escândalos. A arrogância e a sapiência do candidato do PSDB atrapalharam sobremaneira a oposição.
Em 2010, Lula não vai, mas manda, apóia e acompanha sua candidata na campanha que a conduz ao poder.
Três eleições consecutivas sem que a oposição tenha o gosto da tão almejada alternância do poder.
No Estado, a alternância está funcionando direitinho. No máximo duas eleições seguidas os esquemas políticos estão conseguindo ficar no poder.
José Agripino não conseguiu eleger seu sucessor em 1986. Teve de assistir seu adversário Geraldo Melo vencer seu candidato, João Faustino.
Geraldo Melo também não teve o gosto de ver seu candidato vencer em 1990. José Agripino derrota Lavoisier Maia, que era de Geraldo.
José Agripino de novo não vê seu sucessor vencer. Em 1994, ao entregar o governo, Agripino candidata Lavoisier para sucedê-lo, mas Garibaldi vem com tudo e derrota Lavoisier. Garibaldi recandidata-se em 1998 e derrota José Agripino. Ficou por aí.
Em 2002, Vilma de Faria chega discretamente e aproveita-se da fragilidade dos candidatos Fernando Freire (de Garibaldi) e Fernando Bezerra (de José Agripino). Vilma vence de novo em 2006. Garibaldi é o derrotado.
A alternância volta com Rosalba em 2010. Vilma não consegue eleger seu sucessor e nem mesmo a si mesma. Quebra uma tradição brasileira: governadores sempre vão para o Senado.
Em Upanema, a alternância aqui foi uma marca até 0 ano de 2008. Nesse item, nossa cidade assemelha-se com o Poder Central: houve uma sucessão de três vitórias consecutivas de um mesmo grupo político.
Em 1972, Rosvaldo foi eleito pela oposição e não conseguiu eleger seu sucessor, Nelson da Farmácia.
Em 1982, Luiz Cândido também ganhou pela oposição. Em 1988, Antônio Targino assistiu à vitória de Valério Tavares. Este beneficiou-se com inflamados discursos de oposição.
Valério também não fez o sucessor. Viu Amarildo, sobrinho e candidato da situação, perder pelo número minguado de dezenove votos. Foi uma vitória apertada de Antônio Targino, prefeito, e Gilvandro Jácome, vice.
Em 1996, Antônio Targino também não elegeu seu sucessor, o ex-prefeito Rosvaldo Bezerra de Medeiros. Amarildo Martins voltava com todo gás e popularidade, que tinha abastecido há quatro anos.
Em 2000, aparece Jorge para interromper as sucessões mandatos alternados. Beneficiado pelo instituto da reeleição, Jorge chega e muda a história da política upanemense. Consegue a eleição e a reeleição. E ainda de quebra, elege sua sucessora, mesmo sem nunca ter tido um mandato eletivo. Quebra ainda outro tabu: uma sucessora mulher.
Pegando de cima, estamos assistindo a duas tentativas dos tucanos em voltar ao poder. Em 2002, Serra perdeu pra Lula, na sua primeira tentativa de chegar ao poder maior do país. Naquele ano, não só Serra perdia a eleição, mas todo o tucanato brasileiro.
Em 2006, de novo Lula não deixa os tucanos voltarem ao poder. Naquele ano, coube a Alckmin o sacrifício de enfrentar um presidente em alta na popularidade, apesar de afogado em escândalos. A arrogância e a sapiência do candidato do PSDB atrapalharam sobremaneira a oposição.
Em 2010, Lula não vai, mas manda, apóia e acompanha sua candidata na campanha que a conduz ao poder.
Três eleições consecutivas sem que a oposição tenha o gosto da tão almejada alternância do poder.
No Estado, a alternância está funcionando direitinho. No máximo duas eleições seguidas os esquemas políticos estão conseguindo ficar no poder.
José Agripino não conseguiu eleger seu sucessor em 1986. Teve de assistir seu adversário Geraldo Melo vencer seu candidato, João Faustino.
Geraldo Melo também não teve o gosto de ver seu candidato vencer em 1990. José Agripino derrota Lavoisier Maia, que era de Geraldo.
José Agripino de novo não vê seu sucessor vencer. Em 1994, ao entregar o governo, Agripino candidata Lavoisier para sucedê-lo, mas Garibaldi vem com tudo e derrota Lavoisier. Garibaldi recandidata-se em 1998 e derrota José Agripino. Ficou por aí.
Em 2002, Vilma de Faria chega discretamente e aproveita-se da fragilidade dos candidatos Fernando Freire (de Garibaldi) e Fernando Bezerra (de José Agripino). Vilma vence de novo em 2006. Garibaldi é o derrotado.
A alternância volta com Rosalba em 2010. Vilma não consegue eleger seu sucessor e nem mesmo a si mesma. Quebra uma tradição brasileira: governadores sempre vão para o Senado.
Em Upanema, a alternância aqui foi uma marca até 0 ano de 2008. Nesse item, nossa cidade assemelha-se com o Poder Central: houve uma sucessão de três vitórias consecutivas de um mesmo grupo político.
Em 1972, Rosvaldo foi eleito pela oposição e não conseguiu eleger seu sucessor, Nelson da Farmácia.
Em 1982, Luiz Cândido também ganhou pela oposição. Em 1988, Antônio Targino assistiu à vitória de Valério Tavares. Este beneficiou-se com inflamados discursos de oposição.
Valério também não fez o sucessor. Viu Amarildo, sobrinho e candidato da situação, perder pelo número minguado de dezenove votos. Foi uma vitória apertada de Antônio Targino, prefeito, e Gilvandro Jácome, vice.
Em 1996, Antônio Targino também não elegeu seu sucessor, o ex-prefeito Rosvaldo Bezerra de Medeiros. Amarildo Martins voltava com todo gás e popularidade, que tinha abastecido há quatro anos.
Em 2000, aparece Jorge para interromper as sucessões mandatos alternados. Beneficiado pelo instituto da reeleição, Jorge chega e muda a história da política upanemense. Consegue a eleição e a reeleição. E ainda de quebra, elege sua sucessora, mesmo sem nunca ter tido um mandato eletivo. Quebra ainda outro tabu: uma sucessora mulher.
Um comentário:
O texto acima foi costurado com base na história política de Upanema. Infelizmente ainda há os que não aceitam o veredicto da história. E o pior: não a conhecem. Preferem esconder-se no anonimato. Xingam, xinga e não terão seus textos publicados.
Ignorantão ou (tona) não sabe que sou funcionário público?
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