terça-feira, 2 de dezembro de 2008

COISAS DA LÍNGUA

NÃO PERGUNTARAM A FRANCISCO


Dois pequenos erros gramaticais foram cometidos pelos promotores das duas maiores festas religiosas daqui: Congresso da Assembléia de Desus e Festa da padroeira. Os dois erros foram da mesma natureza e substância e idênticas em tudo.
Ocorreu um erro tudo por causa de um hífen (-). Hífen, aquele sinalzinho que no próximo ano vai desaparecer em algumas palavras.

Foi com a palavra "bem-vindo". Num local de boas-vindas, foi colocado um “bem vindo” estampado, que choca qualquer chato (não xato) da língua portuguesa. Para os não chatos, tanto faz “bem vindo” como “bem-vindo.” Nem salva nem enche bucho de ninguém! Não dá nem uma dorzinha de cabeça.

Sem mais enrolações, já está claro para o leitor que o uso da palavra “bem-vindos” foi negligenciado.

Mas não tem nada. Vamos ver o que dizem as regras:

O prefixo "bem" exige hífen quando o vocábulo que segue é morfologicamente individualizado, isto é, quando tem vida autônoma na língua.

Todas as palavras que fazem composição com “bem”, devem usar hífen:

Bem-estar, bem-me-quer, bem-vindo.

Aconteceu isso porque não perguntaram a Francisco!

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TRINTA E UM

Trinta e um centímetros é o que falta para a sangria da barragem "Jessé Pinto Freire", a conhecida barragem de Umari.