domingo, 16 de novembro de 2008

UM OLHAR SOBRE A CIDADE

OS PRAZERES DA PRAÇA
O centro da cidade de Upanema volta a parecer-se com o tempo que conheci quando era menino “véi”. Naquele tempo tínhamos a Praça Padre Adelino com aqueles bancos simples, mas que dava para a gente sentar-se ou ficar pulando em cima.
Havia um conjunto de bancos, em frente a casa de Nen (ex-vice prefeito). Lá pulávamos à beça. (Eu nem sabia o que era beça). Acredito que nenhum menino que brincou lá escapou de relar os joelhos. A brincadeira era um pula-pula cujo nome eu me esqueço.
Depois veio a TV que foi colocada pela prefeitura municipal. Acredito que ainda na gestão de Zé Lopes, filho de Seu Antônio Lopes. Assistíamos ao futebol, novelas e filmes. Por estes nós esperávamos até a madrugada para vermos os filmes da Globo. Aos domingos, era o “Fantástico” com Cid Moreira. Antes víamos os gols do Fantástico, da rodada do domingo. Tínhamos o prazer de vermos a peia que o Flamengo tinha dado nos adversários. E a zebrinha que dizia o placar dos treze jogos?

Pintei um resumo do quadro da praça do centro da cidade dos fins da década de 70 até o meado da de 80.

Agora volto ao presente e me lembro de um passado recente e de uma insinuação de um cidadão há cerca de dez anos atrás. Uma pessoa reclamava porque a praça do centro estava desativada, destruída. Então outro pulou de lá e disse: “Besteira, pra que serve praça? Isso não enche bucho de ninguém.!”

Agora volto ao presente de novo e me lembro (e o leitor/eleitor também deva se lembrar) que lorota desse tipo também saiu na campanha eleitoral de 2008.

Talvez seja um dos motivos (somados aos tantos) que eles mais uma vez não lograram êxito nas urnas.

Um comentário:

Mossoró Press disse...

Parabéns Xavier,

Este sem dúvida foi um dos seus melhores textos já publicados neste blog e também no jornal ao longo dos últimos cinco anos.

PROVÉRBIO

A candeia morta e a gaita à porta.